Freqüentemente, a avaliação no espaço escolar tem sido encarada como um momento burocrático e sem uma relação mais profunda com a prática pedagógica da professora ou do professor, ou com o processo de aprendizagem dos aprendizes. André e Passos (1997:112), ao apresentarem as considerações de alguns estudos sobre esta temática, citam o estudo de Luckesi (1995) o qual afirma que a avaliação “a) tem assumido uma função essencialmente classificatória, servindo apenas para definir os alunos que devem ser aprovados ou reprovados; b) tem confirmado a profecia auto-realizadora dos professores, ou seja, tem sido usada para reforçar as previsões feitas sobre quem são os bons e os maus alunos; c) tem cumprido um papel disciplinador e autoritário ficando todo o poder nas mãos do professor, que, utilizando critérios arbitrários e instrumentos falhos, define o destino escolar do aluno.”
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